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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Lenda Bumba-meu-boi

Bumba-meu-boi
  Em uma fazenda com muitos animais vivia também um boi muito bonito que era querido por todos, principalmente por seu dono, que o adorava. Com o dono do boi, trabalhava Negro Francisco. Sua esposa estava esperando um bebê.
  Um certo dia ela ficou com desejo de comer língua de boi, do boi mais bonito da fazenda, o boi de seu patrão. O Negro Francisco foi atrás do boi pegar a sua língua, pois não queria que seu filho nascesse com cara de língua.
  Quando o fazendeiro descobriu, mandou os índios que moravam em suas terras, caçarem Negro Francisco que, assustado, saiu correndo ao encontro do pajé para pedir ajuda. O pajé conseguiu fazer com que o boi ficasse vivo e tivesse sua língua novamente, deixando todos muito surpresos, inclusive o dono do boi.
  Muito felizes porque
Catarina comeu a língua e o boi ainda estava forte e bonito como sempre, todos fizeram uma grande festa para comemorar.

 

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

workshop de dobradura

       A PRIMEIRA EXPERIÊNCIA
      Explorando o folclore por meio da dobradura, propiciamos aos professores de Arte de Marechal Cândido Rondon, um momento destinado a aprofundarem seus conhecimentos a respeito do folclore brasileiro, explorando as principais lendas brasileiras e, especialmente, desenvolvendo o passo a passo da dobradura de alguns de seus personagens.





     
     O encontro realizou-se nas dependências da Escola Municipal Antonio Rockenbach, sendo a oficina por mim dirigida, contando com o apoio da direção do educandário e da SMED (Secretaria Municipal de Educação), e a participação de 19 professores de Arte de nosso município.



quarta-feira, 18 de agosto de 2010

CURUPIRA

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CURUPIRA
   Tipicamente  da  floresta , o Curupira é um anão, cabelos compridos, ruivos, cuja característica principal são os pés virados para trás, ou seja, os calcanhares para frente. Este defeito lhe é especialmente útil para uma de suas maldades prediletas: fazer pessoas perdidas na mata seguir-lhe as pegadas que, afinal , não levam a lugar nenhum. Para atrair suas vítimas, ele, às  vezes, chama as pessoas com gritos que imitam a voz humana.  Para que isso não aconteça, caçadores  e lenhadores costumam suborná-lo com iguarias deixadas em lugares estratégicos.
   O  Curupira, distraído  com tais oferendas, esquece-se de suas artes e deixa de dar suas pistas falsas e de seus chamados enganosos, imitando a voz humana.
  É também chamado  de  Pai  ou Mãe-do-Mato, Curupira e Caapora. Para os índios guaranis ele é o  Demônio da Floresta.  Às vezes é visto montando um Porco do Mato.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

LENDA "BOTO COR DE ROSA"


Boto cor-de-rosa
        De acordo com a lenda, um boto cor-de-rosa sai dos rios nas noites de festa junina. Com um poder especial, consegue se transformar num lindo jovem vestido com roupa social branca. Ele usa um chapéu branco
 para encobrir o rosto e disfarçar o nariz grande.  Com seu jeito galanteador e falante, o boto aproxima-se das jovens desacompanhadas, seduzindo-as. Logo após, consegue convencer as mulheres para um passeio no fundo do rio, local onde costuma engravidá-las. Na manhã seguinte volta a se transformar no boto.  

quarta-feira, 21 de julho de 2010

LENDA "A ONÇA E AS ESTRELAS"...dobradura de onça, estrelas, índio...

A onça e as estrelas

Certa vez, as mulheres de uma tribo saíram pela mata em busca de espigas de milho. Nada encontraram. Voltaram à aldeia e pegaram algumas crianças – curumins, como são chamadas pelos índios –, pois tinham certeza de que a presença delas lhes trariam sorte. Dito e feito. Os pequenos logo encontraram um lindo milharal. Enquanto as mães colhiam as espigas, os curumins voltaram à aldeia e pediram à avó que lhes fizesse um bolo de milho. Comeram até se fartar. Então, com medo de que as mães reclamassem de tanta gulodice, resolveram se esconder. Pediram aos colibris que amarrassem um cipó no topo do céu e começaram a subir.
Ao descobrirem a travessura, as mães não tiveram dúvida: começaram a subir atrás deles, mas eles cortaram o cipó e as índias caíram no chão. A partir desse momento, nada mais foi como antes: as mães não eram mais mulheres, e sim onças. E os curumins, lá no alto do céu, viraram estrelas brilhantes.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Dobradura Contextualizada do Negrinho do Pastoreio

Excelente para ser explorada no mês de agosto, tido como mês do folclore, a lenda do negrinho do pastoreio nos diz mais ou menos o seguinte...

O Negrinho do Pastoreio

De acordo com a lenda, havia um menino negro escravo, de quatorze anos, que possuía a tarefa de cuidar do pasto e dos cavalos de um rico fazendeiro. Porém, num determinado dia, o menino voltou do trabalho e foi acusado pelo patrão de ter perdido um dos cavalos. O fazendeiro mandou açoitar o menino, que teve que voltar ao pasto para recuperar o cavalo. Após horas procurando, não conseguiu encontrar o tal cavalo. Ao retornar à fazenda foi novamente castigado pelo fazendeiro. Desta vez, o patrão, para aumentar o castigo, colocou o menino pelado dentro de um formigueiro. No dia seguinte, o patrão foi ver a situação do menino escravo e ficou surpreso. O garoto estava livre, sem nenhum ferimento e montado no cavalo baio que havia sumido. Conta a lenda que foi um milagre que salvou o menino, que foi transformado num anjo.

Veja com detalhes o passo a passo:

terça-feira, 25 de maio de 2010

POR QUE CÃO, GATO E RATO SÃO INIMIGOS?

Em algum momento você já se questionou do porquê de tanta rivalidade entre estes pequenos animais? O cachorro sempre querendo pegar o gato, e o gato atrás do rato (Tom e Jerry, por exemplo). Mas qual a origem de tudo isso? Vejam só...

"Antigamente todos os bichos eram amigos, embora o leão governasse. Cachorro, gato, rato, onça, raposa, galinha, queixada, periquito, cobra, lagarto... todos viviam juntos harmoniosamente.
Um dia, porém, Nosso Senhor mandou o leão dar uma carta de liberdade a todos os bichos, para que pudessem ir onde quisessem. O leão chamou os bichos mais ligeiros para que iniciassem a distribuição das cartas. Chamou o gato e deu a ele a carta de alforria do cachorro, e este saiu numa carreira danada.
No caminho, entretanto, encontrou o rato entretido bebendo mel.
- Meu amigo gato, para onde vais nessa pressa toda?
- Vou entregar essa carta ao camarada cachorro.
- Deixe disso ! Descanse e beba esse melzinho gostoso.
O gato tanto lambeu e gostou que acabou dormindo. O rato, curioso, foi vasculhar a bolsa do gato e encontrou uns papéis. Meteu o dente e deixou tudo moidinho, moidinho. Vendo a desgraça, fez um bolo, sacudiu bem a bolsa e fugiu. O gato, quando acordou e percebendo que dormira, saiu em disparada até encontrar o cachorro, a quem entregou o papel. O cachorro foi ler e viu que tudo estava roído. Não podia provar ao homem que era bicho-livre e ficou zangado com o gato, dando uma
carreira atrás dele para matá-lo. O gato, sabendo que fora trabalho do rato, danou a procura-lo para vingar-se. E até hoje, cachorro, gato e rato são inimigos, querendo vingar-se um ao outro."






quarta-feira, 19 de maio de 2010

patinho feio...

    Quem não gosta de um bom origami, ou uma boa dobradura? Desde as mais elementares às mais complexas, impossível resistir... pensando nisso, quero compartilhar um pouco do que faz parte do meu dia-a-dia. Com meus alunos, procuro explorar bem o passo a passo, além de sempre contextualizá-las.
    Vejam o exemplo do Patinho Feio...
O PATINHO FEIO

Era uma vez uma jovem pata que estava chocando sua primeira ninhada. Passado algum tempo nasceram lindos patinhos, e a mamãe pata ficou muito orgulhosa de seus filhotes. Quando a pata foi verificar se todos os ovos haviam quebrado, percebeu que ainda tinha um inteirinho, e era o maior de todos. Resolveu chocá-lo mais alguns dias. Quando o ovo se partiu, saiu dele um patinho muito grande e desengonçado. Todos os animais da fazenda zombavam dele, e diziam para a pata que ele não era um filhote de pato. A mamãe pata começou a ficar desconfiada de que poderia ser um ovo de peru. Resolveu levar os filhotes para a lagoa, e verificar se o patinho feio conseguiria nadar como os outros. Chegando na lagoa, todos os filhotes entraram na água, e nadaram maravilhosamente bem, inclusive o patinho feio. A pata se convenceu que embora não muito bonito, ele era mesmo seu filhote. Quanto mais o tempo passava, mais diferente o patinho ficava. Os animais da fazenda o maltratavam, porque ele era muito feio. O patinho vivia sempre muito triste. Os seus irmãos não brincavam com ele, porque achavam esquisito. Chegou o dia em que até a mamãe pata, por mais que o protegesse, sentia vergonha dele. O patinho feio, muito magoado, decidiu ir embora da fazenda. Foi caminhando pela floresta, sem lugar para ir. Logo chegou o inverno, e o patinho quase congelou, porque não tinha onde se abrigar. Continuou andando, até que encontrou o quintal de uma linda casa. Resolveu parar para dormir em um monte de lenha empilhado no quintal. No dia seguinte, a dona da casa foi pegar lenha para preparar o café, e encontrou o patinho, encolhidinho embaixo das lenhas. Ficou com muita pena dele, e levou-o para dentro da sua casa. Chegando lá, aqueceu o patinho feio e lhe deu água e comida. Ele ficou realmente muito contente porque finalmente iria ter um lar de verdade. Infelizmente o gato de estimação daquela senhora, era muito malvado e ciumento. O malvado vivia aprontando, e sempre botava a culpa no patinho. Até o dia em que também foi obrigado a sair daquela casa. Ele foi embora, muito triste novamente. Mas logo a primavera chegou, e encheu todos os cantos da floresta com suas flores e cores. O patinho resolveu se distrair um pouco, nadando no lago. Logo que entrou, começou a ouvir sussurros de admiração: - Oh, que lindo! Ele estufou o peito e nadou como se fosse o dono do lago, esquecendo de toda a sua tristeza. Até que avistou três cisnes, e ficou admirado com tamanha beleza. Pensou em se esconder de vergonha, mas eles o chamaram para brincar. O patinho adorou aquela cortesia, e foi nadar com seus novos amigos. De repente o patinho olhou para sua imagem refletida no lago, e compreendeu que os elogios que escutara eram para ele. Na verdade ele sempre fora um cisne, e agora era o mais lindo de todos.

Dobradura passo a passo

1-vinque um quadrado (20x20 cm) na diagonal;desdobre e traga as laterais ao centro.
2-traga novamente as laterais ao centro, sobrepondo à dobra anterior.
3-veja como ficou...
4-dobre, unindo os dois extremos;
5-veja como ficou...
6-retorne um pouco a pontinha;
7-feche a peça dobrando-a ao meio;
8-segure na pontinha (dobra 6)e puxe levemente, realçando a parte superior (bico, cabeça, pescoço)
O segredo de uma dobradura está no seu acabamento, em que valorizei os detalhes do patinho e principalmente o plano de fundo. para este nada mais fiz se não uma sobreposição de camadas de color set em alto relevo.
Façam bom proveito e... antes de copiar e colar... deixem seus comentários!